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O desejo de esquecer | Gonçalo M. Tavares e a epopeia
Evelyn Blaut Fernandes

A proposição deste livro é a leitura da narração da interlocução entre Os Lusíadas, de Camões, escritos sobre a viagem de Vasco da Gama à Índia, no século XVI, seguindo a tradição épica, e a inscrição, sobre as suas dez oitavas, de Uma viagem à Índia: melancolia contemporânea (um itinerário), de Gonçalo M. Tavares: a viagem de Bloom de Lisboa à Índia, atravessando uma Europa vizinha, mas nem sempre contemporânea, no século XXI, segundo a tradução melancólica.

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A Ficção de António Lobo Antunes Da Coreografia dos Espectros à Caligrafia dos Afectos
Evelyn Blaut Fernandes

Como viver junto de fantasmas? Foi esta a pergunta que levou Evelyn Blaut Fernandes a ler nos romances de António Lobo Antunes um conjunto de sentidos fundamentais que vão da fantasmagorização da casa à (in) comunicabilidade nas relações familiares. Neste estudo, a autora reflecte, com perspicácia, sobre personagens e emoções que habitam as casas assombrosas e fantasmáticas da ficção antuniana.

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As Dezenove Regras Do Romance Policial
Evelyn Blaut Fernandes

Não olhe para trás é como começa este livro e é hora de entrar é como termina. começo e fim são as duas pontas de um longo fio que se chama as dezenove regras do romance policial, de Evelyn Blaut-Fernandes. Pode-se estender este fio e sobre ele caminhar como em corda bamba se avança, olhos à frente, pés no campo de visão, acreditando num ponto de pouso logo ali, do outro lado. que, neste caso, não há. Pode-se também enrolar o fio, amarrá-lo, e o percurso então é outro, confundindo-nos: roleta russa com bala nenhuma no tambor, e passamos ilesos, ou o tambor todo carregado e a cada disparo a morte incômoda, e nos reviramos a buscar um culpado. mas fomos nós que nos pusemos na mira desta arma, cada tiro um cuidado com a palavra, esculturas plenas de arestas. Velhas canções que insistem na memória, poemas mal traduzidos, versos quebrados, argumentos de filme, instruções de uso, boletins de ocorrência? o que são estes poemas? são poemas? o que eles não são? Um cão fareja, rosna, dentes arreganhados. se nos entregamos às palavras, ele ataca, morde algumas vezes o calcanhar, no mais das vezes, estraçalha a jugular. (Veronika Paulics)

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