Talvez a escrita de si seja a grande narrativa de nossos tempos. Talvez estejamos o
tempo todo escrevendo sobre nós mesmos, em uma escrita fragmentária, rizomática,
tomada pelos afetos. Em “O que é um autor?”, Foucault vai falar do caderno de notas
como companheiro incontornável do asceta. Annie Ernaux dirá que, convencida de que
o nada nos espera, age como guardiã daquilo que deve ser salvo. Para Maria
Stépanova, a memória é uma tradição, uma escrita, um lugar de justiça, mas, também,
de deturpações. Investigaremos as várias manifestações desse gênero narrativo nesse
curso que é, simultaneamente, um espaço de reflexão teórica e de oficina de escrita.
Módulo2: Memórias, diários & outras declarações de amor com Micheliny Verunschk
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