Já dizia Roland Barthes, no célebre ensaio "A morte do autor" que, por uma inversão radical, é a linguagem que fala, não é o autor. Se a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem, só a linguagem atua, não o autor, destituído de seu lugar soberano e sublime. Por outras palavras, escrever já não pode designar uma operação de registro, mas uma prática que só tem origem na própria linguagem, exatamente aquilo que põe em causa toda a origem e que nos permite questionar onde a escrita de fato começa. Qual o papel da apropriação na escrita contemporânea? E como utilizar este recurso com habilidade e elegância?
Em quatro encontros, vamos ler e analisar textos literários, discutir conceitos sobre as principais teorias que se debruçaram sobre a escrita literária e a apropriação e, principalmente, propor exercícios de escrita criativa que estimulam e refletem sobre esta prática.
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R$ 360,00Preço
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